domingo, 13 de maio de 2012

III Encontro de Casais da PIPR
De 18 a 20 de maio de 2012


Como chegar?

O Hotel Fazenda Céu Aberto fica à 80 km da capital. No km 76 da BR 232 (sentido Recife/Gravatá), deve-se seguir pela via local à direita e percorrê-la por 2 km, a fim de pegar o primeiro retorno - por baixo do viaduto.


Após o retorno (já no sentido Gravatá/Recife), siga por aproximadamente 2 km até a BR 232, quando deverá virar a primeira à direita após a parada de ônibus, do lado da Decore Vime. Nesse ponto, avista-se a placa indicativa do nosso hotel.

CONFIRA PELO MAPA ABAIXO:


O Hotel oferece:
Prática de esportes
(futebol, volei, basquete);
Pescaria;

Leite direto da vaca
(sábado pela manhã - 08:00);

Jogos: sinuca, dama, xadrez, totó e etc;

Lembrem-se:


O tema do nosso encontro será:
  
QUEDA, RESTAURAÇÃO E GRAÇA

 E o preletor será:

o Pastor Valdeci Santos



No sábado o café da manhã será servido a partir das 7h e a nossa programação começa às 8h30. O almoço será servido de 12h30 às 14h e o jantar de 18h às 19h30.





Teremos estudos para os casais na sexta (noite), sábado (manhã e noite) e domingo (manhã).


A nossa volta está prevista no domingo à tarde após o almoço.


Será um prazer estar em comunhão com vocês durante este fim de semana.


Um abraço fraterno,

Walmir Sabino e Betânia Lins

MAR - Ministério de Acolhimento e Recepção da Primeira Igreja Presbiteriana do Recife

segunda-feira, 12 de março de 2012

As Mulheres na Bíblia

O querido leitor deste blog verá que desde o princípio o lugar da mulher na natureza é uma figura do seu lugar na Graça; e constatará ainda, conforme avançarmos, que é uma figura do relacionamento da igreja com Cristo. Que coisa maravilhosa!



Ana – graciosa. (1 Samuel 1.1-2.21).
É uma das verdadeiras grandes mulheres da Bíblia. Viveu por volta de 1170 anos antes de Cristo. Seu marido Elcana a amava, mas ela era muito infeliz porque não tinha nenhum filho. Ficava especialmente afligida todo ano quando iam a Siló, para adorar o Senhor. Em um determinado ano, o coração dessa mulher comoveu-se tanto que, quando foram à casa de Deus para orar, fez um voto maravilhoso a Ele. Pediu-lhe um filho e prometeu que, se a sua prece fosse ouvida, dedicaria a criança a Deus por todos os dias de sua vida. Eli, o sacerdote, viu os lábios dela se movendo em uma oração silenciosa e achou que estivesse embriagada, mas ela lhe assegurou que era somente uma profunda amargura que ele via em seu semblante. Pense na fé e na determinação que tinha que ter no seu coração para prometer seu filho a Deus, mesmo antes de nascer.

Deus honra esse tipo de fé diante dEle e amor a Sua causa, então, abençoou Ana e ela concebeu e teve um filho, o qual chamou Samuel, que significa "ouvido pelo Senhor", pois ela sabia que esse filho era a resposta a sua oração. Depois do nascimento de Samuel, Ana não foi a Siló no tempo de costume, mas disse que iria esperar até desmamar sua primeira criança. Então, levaria ele consigo e o apresentaria a Deus, como havia prometido em sua oração. Depois que Samuel foi desmamado, levou-o à casa de Deus, em Siló, e deixou-o lá para servir o Senhor.
Isso pode parecer muito estranho para nós, mas agradou ao Senhor, porque tinha grandes planos para Samuel. Tornar-se-ia um grande profeta de Deus. Quanto a Ana, Deus a abençoou muito por sua devoção e obediência. Mais tarde, teve três filhos e duas filhas. Quando colocamos Deus em primeiro lugar, Ele sempre resolve nossos problemas melhor do que podemos fazer.
Abigail - fonte de alegria.
(1 Samuel 25; 27:3; 30:5; 2 Samuel 2:2).
Abigail salvou o marido Nabal da fúria de Davi com provisões de alimento para ele e seus homens, incluindo 200 pastas de figo. Davi, que apreciou grandemente a prudência de Abigail, casou-se com ela quando Nabal morreu.
Débora – abelha. (Juízes capítulos 4-5).
Depois de Josué ter conduzido Israel através do Jordão e subjugado os reis e as grandes cidades de Canaã, dividiu a terra entre eles correspondentemente às tribos e famílias. Deveriam ter destruído todos os habitantes da região, mas falharam em fazê-lo. Isso se tornaria uma grande fonte de aflição para eles nos anos seguintes, porque, depois da morte de Josué, começaram a venerar os deuses falsos dos Cananeus.
Por causa disso, Deus os colocou nas mãos de seus inimigos e, quando imploraram por misericórdia, Ele levantou juízes para livrá-los. Um desses juízes era uma profetisa, chamada Débora. Enquanto ela foi juíza de Israel, Deus entregou-os nas mãos de Jabim, rei de Canaã, e foram mantidos em escravidão e fortemente oprimidos por Sísera, o capitão dos exércitos de Jabim. Sofreram essa opressão durante vinte anos, até que imploraram a Deus por misericórdia.
Mulher de Lapidote, ama de Rebeca (Gn 35.8). Débora foi uma profetiza que julgava a Israel debaixo das palmeiras do monte Efraim (Jz 4.5). Os seus dons proféticos lhe deram grande influência num tempo de desespero e confusão (Jz 4.6, 14; 5.7), sendo, realmente, uma verdadeira mãe de Israel. Ela aparece entre os mais bem-sucedidos juízes de Israel (e a única mulher a ocupar esse cargo). Ela nomeou como seu comandante a Baraque, que derrotou os filisteus, trazendo um período de quarenta anos de liberdade do domínio estrangeiro.
Deus então revelou a Débora um plano por meio do qual Ele derrotaria Sísera. Então, ela chamou Baraque, um líder militar da tribo de Naftali e deu-lhe instruções pelas quais Deus salvaria Israel.

As tropas de Sísera, com suas novecentas carruagens de ferro, saíram contra Baraque e Deus os confundiu e os entregou em suas mãos. Sísera pulou de sua carruagem e fugiu a pé, mas Deus tinha um plano para ele. Uma mulher chamada Jael chamou-o a sua tenda e, quando ele adormeceu, ela lançou um pino da cabana em sua cabeça. Assim Deus salvou Israel, não pela força do povo, mas sim por Seu poder, através dos esforços de duas mulheres.
Dorcas – gazela. (Atos 9.36-43).
Dorcas era uma viúva cristã que morava em Jope, notável pelas boas obras e esmolas que fazia. Quando ela adoeceu e faleceu, suas, amigas mandaram chamar a Pedro. Assim que este chegou, as viúvas o cercaram, chorando e mostrando as roupas que Dorcas fizera para elas. Após orar, Pedro fez Dorcas reviver.
Ester – Murta. (Todo o livro de Ester)
Judia, filha de Abigail, uma linda jovem, cresceu em Susã, capital da Pérsia. Seus pais morreram quando era ainda pequenina. Foi adotada pelo seu primo Mordecai. Foi eleita e coroada rainha com o maior esplendor escolhida a ser Rainha pelo Rei Assuero, onde mais tarde tornou-se sua esposa, o que possibilitou o livramento da nação hebraica de ser aniquilada depois do cativeiro babilônico. Apareceu 40 anos depois da reedificação do templo e 30 anos antes da reedificação do muro de Jerusalém. Sua vida muito contribuiu para a vinda do messias. Sem ela, com certeza a nação hebraica pereceria e os 500 anos antes da vinda de Cristo. Seu principal tema era defender a libertação dos Judeus. Ester não somente era formosa, mas sábia. Admiramo-la não só pelo seu patriotismo e bravura, mas por seu tato e sagacidade. Tal foi à origem da festa de Purim, observada ainda hoje pelos judeus. No 12º mês, chamado Adar, no calendário judeu que equivale aproximadamente a fevereiro e março no nosso calendário.
Veja agora este vídeo.
Ele é uma homenagem a você mulher cristã
que dedica a sua vida a fazer a vontade do nosso amado Deus
 
Lídia - natural da Lídia. (Atos 16.11-15).
Lídia, uma comerciante de Tiatira que vendia púrpura, creu no Senhor mediante a pregação de Paulo.
Maria - amada por Deus.
Maria, uma jovem virgem judia que estava comprometida com um carpinteiro chamado José, foi escolhida por Deus para conceber e ter seu filho, Jesus Cristo, pelo poder do Espírito Santo. O anjo Gabriel anunciou isso a Maria em Nazaré e ela respondeu com humildade e confiança. Seu Magnificat, ou cântico de louvor a Deus, que cantou quando foi visitar a prima Isabel, mostra seu amor e devoção a Deus. A natureza profundamente ponderada de Maria é mostrada após o nascimento de Jesus em Belém e a visita dos pastores com sua estarrecedora história de anjos no céu. Maria, ficamos sabendo, casou-se com José e teve diversos outros filhos. O primeiro milagre de Jesus, quando ele transformou a água em vinho, foi feito por instigação de Maria, que esteve com ele durante pelo menos parte de seus três anos de ministério público. Maria postou-se aos pés da cruz quando Jesus morreu, e Jesus disse ao apóstolo João que cuidasse dela. Encontramo-la de novo no cenáculo no dia de Pentecostes. Mateus 1; Marcos 6.3; Lucas capítulos 1-2; João 2.1- 11; 19.25-27; Atos capítulo 1.
Maria Madalena
Maria recebeu o nome de Madalena por causa da cidade de onde veio, Magdala. Jesus expulsou dela sete demônios e ela se tornou sua seguidora, ficando perto da cruz quando ele morreu. Maria Madalena foi à primeira pessoa a quem Jesus apareceu após sua ressurreição. Mateus 9.27:55; 28. 1-10; Marcos 15.40; 16.1-8; Lucas 8.2; João 19.25; 20.1- 18. Por causa dessa autodeclaração, Deus a castigou com lepra, sendo confinada no campo e a viagem de Israel foi parada. Isso deve nos ensinar o quão grandemente podemos ser usados quando somos dispostos a ser desconhecidos como em Êxodo 2.4-8, e o obstáculo que nos tornamos quando teimamos ter a autoridade e posição que Deus não nos ordenou.
Miriã - amada por Deus. (Miquéias 6.4).
Miriã era irmã de Moisés e de Arão. Quando criança, ela ajudou a mãe a esconder o irmãozinho e ficou vigiando até ele ser salvo. Miriã, a irmã de Moisés, é uma personagem muito interessante visto que foi grandemente usada por Deus, mas também severamente punida por Deus. Ela foi a mais velha dos três filhos de Anrão e Joquebede. Moisés era o mais jovem. Arão era três anos mais velho que Moisés e ainda que a idade de Miriã não seja apresentada, era velha o suficiente para ficar em pé e assistir quando Moisés foi colocado no rio e para falar à filha do Faraó sobre procurar uma mulher hebraica para cuidar de Moisés. Desse modo, ela foi usada por Deus para salvar Moisés, que, mais tarde, foi usado para salvar toda a nação de Israel. Que privilégio ser um elo numa corrente de tão grande benção.
Miriã é chamada de profetiza em Êxodo 15.20-21. Entretanto, é difícil dizer se foi uma atribuição de Deus ou se Miriã assumiu essa posição. Há duas coisas que nos fazem questionar. Primeiro? não encontramos nas Escrituras nenhum relato de Deus falando com Miriã ou dando-lhe qualquer revelação ou instrução a transmitir essa revelação. Segundo quando ela reivindicou a posição de profetiza em Números 12.2, em vez de confirmar sua reivindicação, Deus a repreendeu, humilhou e puniu severamente. Parece que ela foi ela quem deu origem à rebelião de Números 12.1 e 2, desde que seu nome vem primeiro em vez da ordem usual (seguindo o dos homens) como nos versos 4 e 5.
Noemi - gentileza ou meu gozo.
(Rute capítulos 1 e 2).
Esposa de Elimeleque, sogra de Rute. Emigrou com a sua família da Judéia para Moabe, voltando à sua pátria depois da morte de seu marido e os dois filhos, Malom e Quilom. Noemi teria ficado na miséria se Rute, esposa de Malom, não tivesse voltado com ela para Belém. Como resultado do segundo casamento de Rute, Noemi tornou-se tataravó do rei Davi.
Noemi era uma mulher do povo de Israel. Não é conhecida por nenhum ato que tenha realizado, mas, conhecida por causa do amor e da fidelidade de sua nora, Rute.
O marido de Noemi chamava-se Elimeleque. Tinham dois filhos, Malom e Quiliom. Durante o tempo dos juízes, havia fome em Israel, então Elimeleque pegou sua mulher e seus filhos e foi para a terra de Moabe. Frequentemente o povo de Deus deixa o lugar de Deus por causa da miséria, mas isso é sempre um erro. Os sofrimentos fora do plano de Deus serão sempre maiores mesmo que sejam de uma natureza diferente.
Não sabemos que comida Noemi comeu em Moabe, nem quão abundante foi, mas sabemos que ela comeu o pão da tristeza. Elimeleque logo morreu, então seus dois filhos morreram, deixando-a, dez anos depois, tanto despojada materialmente do que quando foi para Moabe. Não apenas isso, agora era uma viúva completamente desolada.
Pôs-se a caminho para retornar de Moabe com suas duas noras, Rute e Orfa. Assim que sua jornada começou, ela as estimulou a voltar a suas famílias e seu falso deus, Moloque. Que crime, que alguém que conhece o Senhor pode dizer algo tão errado. Orfa retornou mas, aparentemente, Noemi, em algum momento, foi uma boa testemunha de seu Deus, pois Rute propôs ir com ela e seguir o seu Deus (Rute 1.16).




Chegaram então a Belém na época da colheita da cevada, o povo agrupou-se pasmo ao redor delas . "Devemos conhecer esta velha mulher, ela parece familiar, esta é Noemi? Poderia esta ser a bela mulher que partiu daqui com seu marido e filhos há dez anos? Mas parece tão velha e dominada pela tristeza" (vs. 19).
Sua resposta nos versos 20 e 21 dá glória a Deus e estimula seu povo a buscar primeiro o Reino de Deus. "Não me chamem de Noemi (que significa amável), chamem de Mara (que significa amarga), pois Deus lidou comigo amargamente. Saí cheia e retornei vazia". "Buscai primeiro o Reino de Deus, e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Rute 1.1-22).
Rebeca – lisonjeira. (Génesis capítulos 23 e 24).
Rebeca era neta do irmão de Abraão, Naor, que havia permanecido na Mesopotâmia, e era irmã de Labão. Casou-se com Isaque. Foi Rebeca quem teve a ideia de enganar Isaque para que desse a bênção a Jacó. Gênesis capítulos 24-28. Quando Isaque tinha 40 anos e Abraão tinha 140, Abraão chamou Eliézer, seu principal servo. Disse-lhe que Isaque não se casaria com uma filha dos cananeus e que Deus havia designado uma donzela, da casa de Abraão, nas terras de Harão. Eliézer foi enviado para trazer a noiva de Isaque a ele. Deus e Abraão sabiam quem seria essa noiva, mas não Eliézer. Por isso foi orando para que Deus lhe revelasse, de certa maneira, quem era a donzela que Ele havia designado para Isaque. Deus operou segundo a oração de Eliézer e levou ao seu encontro a mulher certa, uma linda jovem chamada Rebeca.
Rebeca, é claro, nunca tinha ouvido falar de Isaque nem o tinha visto, então Eliézer falou-lhe tudo sobre ele. Contou sobre tudo o que Abraão tinha dado para Isaque, assim como os pregadores hoje contam ao pecador perdido tudo sobre a glória que Deus conferiu a Jesus Cristo, Seu filho.


O pai de Rebeca, Betuel, e seu irmão, Labão, concordaram que ela poderia ir com Eliézer se quisesse. A decisão foi deixada com ela. Quando lhe foi perguntado, escolheu ir e ser a noiva de Isaque. Sendo assim, deixou sua casa e família para nunca mais retornar, indo para uma terra estranha pela fé. Lá, tornou-se a esposa de Isaque e uma serva muito especial de Deus. Rebeca, assim como Sara, era estéril, por isso Deus a abençoou especialmente depois da oração de Isaque, e quando Isaque tinha aproximadamente 60 anos (cerca de vinte anos depois de terem se casado), Rebeca deu a luz a gêmeos. Foram chamados Esaú e Jacó. Esaú era o favorito de Isaque mas Jacó era o favorito de Rebeca.
Muitos anos depois, quando Isaque já era velho, estava se preparando para passar a benção de Abraão a seu filho mais velho. Rebeca ajudou e aconselhou Jacó a fazer um plano por meio do qual enganaram Isaque e ele abençoou Jacó pensando que fosse Esaú. Jacó recebeu a benção como era o propósito de Deus, mas o resultado disso foi Jacó ter que deixar a casa, e aparentemente Rebeca morreu antes de Jacó retornar. Devemos nos lembrar de fazer a obra de Deus à maneira de Deus e não ser desonestos.
Priscila - a antiga.
(Atos 18; Romanos 16.3; 1Coríntios 16.19;
2 Timóteo 4.19).
Seis das sete vezes em que Priscila e Áquila são mencionados no Novo Testamento, o nome de Priscila aparece antes do de Áquila, e por esse motivo chegou-se à conclusão que Priscila foi excepcional de alguma forma. Eles convidaram Apolo para falar em seu lar quando moravam em Éfeso. Paulo dava muito valor a Priscila e Áquila, chamando-os de cooperadores em Cristo que arriscaram suas vidas por ele e a quem todas as igrejas gentias deviam gratidão.
Raquel – ovelha. (Gênesis 29-30; 35.18-20).
Jacó trabalhou para Labão quatorze anos a fim de poder casar-se com sua filha Raquel. José e Benjamim foram filhos de Raquel.
Rode – rosa. (Atos 12.1-19).
Rode trabalhava como serva na casa de Maria, mãe de João Marcos. Quando Pedro foi milagrosamente libertado da prisão e bateu na porta da casa de Maria, Rode correu e anunciou aos cristãos que estavam orando que Pedro estava ali fora. Em sua comoção, ela se esqueceu de abrir a porta.
Rute – Companheira. (Rute - Capítulos 2-4).
Moabita, casou-se com um dos filhos de Noemi, Malom ,cuja família era israelita, onde adotara Javé por seu Deus e torna-se merecedora do favor divino. Seu esposo morreu, e Rute decidiu ir embora de seu país Moabe, e acompanhou Noemi sua terra Natal em Belém. Depois de Algum tempo Rute casou-se com Boaz, um rico proprietário, parente de Noemi. Fatos acerca: Uma mulher Constante Amor filial, constância, piedade: Rt 1.16 Trabalhadeira: Rt 2.6,7,23 Obediência Filial: Rt 3.5 Nome sem mancha: Rt 3.11 Companheira Graciosa.
Rute era a viúva de Malom, filho de Elimeleque e Noemi. Seu marido morreu em Moabe e ela chegou a Belém, Judá, com sua sogra viúva, Noemi. Visto que era tempo da colheita de cevada, Noemi mandou-a apanhar espigas, e tais sementes que caíam no campo após os segadores, que Deus ordenou a Seu povo a deixar. Desde que foram viúvas, essa era, provavelmente, a única maneira que possuíam de obter comida.


Pela providência de Deus, Rute chegou a colher no campo de Boaz, que era um parente próximo de Elimeleque, provavelmente um primo ou sobrinho. Quando Boaz viu Rute colhendo no seu campo, seu coração foi, de alguma maneira, movido e disse a ela para colher com suas próprias donzelas e para beber da água que seus homens haviam tirado. Disse ainda aos trabalhadores para deixarem cair um pouco de cevada no chão, em punhados que ela pudesse apanhar mais abundantemente.
No capítulo três, vemos Rute oferecendo-se ao serviço, assim como nós, que encontramos a graça nos olhos de Cristo, devemos nos oferecer em serviço a Ele. Não há nenhuma razão explícita para isso, assim como não há um porquê para Jesus nos amar, mas Boaz amou Rute e, no capítulo quatro, passa a fazer os negócios necessários para comprá-la como sua esposa. Se isso fosse feito, eram necessárias três coisas: ele deveria ser o parente disposto mais próximo, deveria pagar toda a dívida com a terra e precisava estar disposto a pagar e ter a viúva como sua noiva.
Havia um parente mais próximo que Boaz e que se alegrou por comprar e possuir a região, mas ele não queria Rute; então, Boaz comprou a terra e Rute para que fosse esposa. Tiveram um filho chamado Obede, que mais tarde seria o avô de Davi.

Este é um belo retrato de como Cristo nos amou enquanto nós ainda éramos pecadores, comprou-nos com Seu próprio sangue precioso e conjugou Sua herança para nós, fazendo-nos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Ele (Romanos 5.8).

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Medidor de bondade

“Em seguida dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, esse a salvará.” (Lucas 9:23-24)


A Salvação Pela Graça

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2.8-9)

Segundo a Palavra de Deus nós somos salvos pela graça, não pelas obras, e que, portanto, a salvação é obra de Deus. A doutrina da salvação pela graça é uma das verdades fundamentais da fé cristã da qual o conhecimento verdadeiro e o correto entendimento são de grande importância para a Igreja de Cristo no mundo e para o cristão de maneira individual. Por isso, não admira, que ao longo da história da igreja do Novo Testamento até hoje este tema ocupe um lugar central. Foi e é o tema de milhares de sermões. Muitos volumes foram escritos para expor e defender esta verdade. É o tema de milhares de hinos. Muitas vezes foi motivo de afiada controvérsia. Hoje em dia se pode ouvir da salvação pela graça em sermões e músicas, do púlpito e ao ar livre, literalmente todos os dias.


Apesar de tudo isso, dizer que nós somos salvos pela graça expressa a verdade de que a salvação pertence ao Senhor. Sermos salvo pela graça significa que a graça é a única fonte, a única explicação, a razão última e o fundamento da nossa salvação, a causa eficiente de tudo o que está implícito na obra de nossa redenção e libertação do pecado e da morte. Somos salvos pela graça somente, sem o trabalho ou a cooperação do homem, ou nós não somos salvos pela graça em absoluto. Assim, aquele que fala da salvação pela graça, deve compreender que está falando de uma obra completamente divina. Mas todas as obras de Deus são eternas. Assim, a salvação pela graça tem sua origem na eternidade, e não se pode tratar adequadamente o tema da graça sem considerar a verdade fundamental da eleição divina e soberana: somos escolhidos pela graça. No entanto, podemos fazer bem, em primeiro lugar, ao considerarmos a questão mais geral: "o que é a salvação?" Esta questão não é de forma alguma supérflua. Pois, por um lado, a nossa resposta a esta questão deve necessariamente depender de nossa concepção da parte que a graça tem em nossa salvação e, por outro lado, especialmente nos tempos modernos, a verdade sobre a salvação é distorcida e corrompida em mais de uma maneira.



A salvação não é o mesmo que reforma ou melhoria do homem e do mundo; nada tem em comum com a noção moderna de construção do caráter. Essa concepção modernista reconhece, de fato, que o homem não é o que ele deveria ser. Há algo de errado com ele e com o mundo que ele está construindo. Especialmente em nossos dias, agora que toda a estrutura imponente da cultura e civilização humana corre o risco de colapso, isto é profundamente sentido. No entanto, mantém-se que o homem não é inerentemente corrupto. Ele é fundamentalmente bom. Mas ele precisa de reforma. Temos de nos aplicar à reforma do homem, à construção de seu caráter, assim como à melhoria do seu ambiente. E nesse esforço nobre temos de ter Jesus como nosso exemplo e transformar os Seus ensinamentos, especialmente ao Sermão da Montanha, em nosso programa de reforma. Se o homem apenas aprender a seguir os Seus passos, e aplicar os Seus ensinamentos em toda a sua vida e relacionamentos, ele será salvo. Ele, então, aprenderá a reconhecer que, como Jesus, ele também é filho de Deus; que Deus é o Pai amoroso de todos, e todos os homens são irmãos. E assim ele vai se tornar uma boa e pacifica criatura, capaz de fazer do presente mundo um reino de Deus no qual habitará a justiça. É desnecessário dizer que, em tal ponto de vista da salvação, não há espaço para a graça. A salvação é obra do homem orgulhoso, não de Deus. E é completamente supérfluo provar que esta filosofia humana nada tem em comum com o evangelho bíblico da salvação.

No entanto, não é apenas nos círculos modernistas que alguém encontra uma apresentação pervertida da verdade da salvação. Pelo contrário, aqueles que pregam ostensivamente o evangelho de Cristo, mas ao mesmo tempo apresentam a questão da salvação como algo cuja realização em última análise depende da vontade do homem, também distorcem a doutrina da graça soberana. Salvação, de acordo com esta visão, é como um presente que está tudo preparado e que é oferecido livre e gratuitamente, mas que alguém poderá recusar ou aceitar. Ou ela é como um amável convite para alguma festa ou banquete, ao qual qualquer um pode educadamente aceitar ou recusar. Assim ao pecador é oferecida a salvação, que consiste principalmente em escapar do inferno e entrar no céu depois desta vida, na condição de que ele aceite a Cristo. Esta salvação é toda preparada para o pecador. Em si mesmo, ele está condenado, digno de morte eterna. Mas, Cristo morreu por todos os pecadores, e obteve o mérito do perdão dos pecados, justificação e glória eterna para todos.
Até agora é tudo de graça.


E que o evangelho é pregado aos pecadores e essa redenção gloriosa lhes é oferecida livremente, isso, também, é de graça.

Mas é neste ponto que a salvação como uma obra da graça e poder divino termina. Pois para além da redenção obtida pelos méritos de Cristo e da salvação oferecida, a graça não é soberana e eficaz: é impotente para salvar e realmente libertar do domínio do pecado e da morte, exceto por consentimento do pecador. Se o pecador apenas aceitar a salvação que lhe é oferecida, se ele disser: "Eu aceito Cristo como meu Salvador pessoal", tudo estará bem com ele, e a graça pode avançar; mas se ele for recalcitrante, e teimosamente se recusar o sério convite para ser salvo, a graça nada pode fazer com ele. Muitos pregadores não hesitam aberta e corajosamente em declarar que Deus é impotente para salvar o pecador a menos que este dê o seu consentimento, e que Cristo não pode fazer mais do que Ele fez a menos que o pecador lhe permita prosseguir com a Sua obra de salvação. Jesus está disposto a salvar, mas Sua vontade deve sofrer um naufrágio na rocha da contrária e refratária vontade do homem. Ele está à porta do coração do pecador e bate, mas a chave da porta está no interior, e o Salvador não pode entrar, a menos que o pecador abra a porta.

A salvação pela graça significa que é uma obra exclusivamente divina, absolutamente livre e soberana, na qual o homem não tem parte alguma e que em nenhum sentido a escolha dependerá da vontade do homem. Assim como a obra da criação foi apenas de Deus, que Ele realizou sem a cooperação da criatura, assim a obra da salvação é exclusivamente obra de Deus, na qual o homem não tem nenhuma parte. Assim como Adão viveu e foi uma criatura ativa, e não ao ou antes de ser criado, mas por virtude desta obra maravilhosa de Deus, assim o pecador vive, e torna-se positivamente ativo, de modo que ele quer ser salvo e abraçar a Cristo, não em cooperação com Deus, que quer salvá-lo, mas como resultado das maravilhas da graça feita sobre ele. A salvação pela graça significa que a graça está sempre em primeiro lugar. Verdade, "quem quiser pode vir", mas a vontade de vir não é proveniente da graça, mas subseqüente a ela, como seu fruto.


Somos salvos pela graça! Libertos da ira, culpa, condenação, corrupção e morte – tudo pela graça! Vestidos com justiça, santidade, vida e glória – somente pela graça! Traduzidos à luz, da morte para a vida, da vergonha à glória, do inferno ao céu – tudo pelo poder da graça maravilhosa de Deus! E tudo por causa do amor eterno, soberano, daquele que escolheu as coisas que não são para reduzir a nada as coisas que são, para que nenhuma carne se glorie em Sua presença!

Adaptado de Wonder of Grace, Herman Hoeksema, Reformed Free Publishing Association, chapter 1, pp. 9-15.

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2.8-9)

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O que é o MAR?


É o Ministério de Recepção e Acolhimento da Primeira Igreja Presbiteriana do Recife. Ele se dirige ao público freqüentador da igreja, com o propósito de receber cada pessoa de maneira apropriada, cordial e acolhedora visando tornar a vinda das pessoas ao templo uma experiência agradável, conduzindo-as não apenas a um assento, mas sobre tudo, à presença de Deus em louvor e adoração. 

O MAR é muito importante para a vida da igreja porque receber e acolher as pessoas com amor, atenção e simpatia, é mais do praticar as regras do bom atendimento. É representar a Cristo no olhar, no sorriso, nas palavras e nas ações e isto será o resultado de uma íntima convivência com o Senhor. 



Pode-se dizer que o MAR é o cartão de visitas da igreja. Quando os visitantes são bem recebidos, tratados com sinceridade, carinho e atenção eles com certeza levarão uma boa impressão da igreja e voltarão outras vezes. 
Veja agora este vídeo que tem muito a ver 
com o conceito de mutualidade e acolhimento 
que devemos dedicar aos nossos queridos irmãos 
e convidados que visitam e frequentam a nossa igreja.


 A recepção na igreja é muito importante, mas é só o primeiro passo. 
Acolher é cuidar-se mutuamente promovendo condições 
para o fortalecimento da fé e para o crescimento saudável da vida cristã.

Fundamentação Bíblica do 
Ministério de Acolhimento e Recepção 


 “...praticai a hospitalidade.” Rm 12:13b 

“Sejam mutuamente hospitaleiros...” 1Pe 4:9a 

“... Paulo... recebia a todos os que iam vê-lo.” At 28:30 

Portanto, acolhei-vos uns aos outros,
como também Cristo nos acolheu 
para a glória de Deus.  Rm 15:7 

“...devemos acolher esses irmãos,
para nos tornarmos cooperadores da verdade.” 
3Jo 1:8 

“E, se saudardes somente os vossos irmãos, 
que fazeis de mais?...” Mt 5:47a

“Acolhei ao que é débil na fé,...” Rm 14:1a 

“...Saúda... nome por nome.” 3Jo 1:15b 

Cristo diz que quem nos recebe a Ele recebe. 
Mt 10: 40-42 

Saudai e recebei. Rm 16:1-16 


Esperamos o seu contato: